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segunda-feira, 25 de outubro de 2021

O monstro monopolista e a herança maldita

Nenhum presidente jamais teve a capacidade de quebrar o monopólio de nossa principal matriz energética - o petróleo. Alimentado pela corrupção e financiamento de partidos políticos, foi mais cômodo manter o monopólio, lucrar com palestras em empreiteiras da cadeia do petróleo, que superfaturaram serviços para a estatal, em um ciclo de corrupção que só foi quebrado pela Operação Lava-jato da PF, do que abrir o setor. Assim, permitiram que a Petrobrás se transformasse em um monstro monopolista. Qualquer resfriado ou flutuações no câmbio ou barril de petróleo, justificam o aumento de preço. Sabemos que só através da competição, oferta e demanda que os preços se ajustam; a competição também gera inovação. Há milhares de petrolíferas nos EUA: ESSO, SHELL, TEXACO, MOBIL, GULF etc. Mas, aqui o monstro Petrobrás tem 90% do mercado. Em 2006, Dilma Rousseff era presidente do conselho da Petrobrás. Neste ano, houve a compra da refinaria de Pasadena por 360 milhões de dólares; que foi vendida pela empresa belga Astra Oil, que a havia comprado por apenas 42 milhões de dólares, em 2005. Interessante. O PT controlava o preço dos combustíveis, fez vários contratos superfaturados, ganhou milhões com palestras até a Operação Lava-jato. Resultado: em 2015 a Petrobrás tinha a maior dívida do mundo, 400 bilhões de dólares. Temos uma herança maldita, uma enorme carga tributária, e dólar elevado devido a pandemia. Soma-se a isso, o "fique em casa, a economia a gente vê depois" e a incompetência dos governadores estaduais, que jamais buscaram flexibilizar o ICMS para evitar picos durante a crise. Em São Paulo a gasolina já está acima de 6 reais. Incompetência ao cubo do governador de SP, João Dória Jr. #administradorcristao