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terça-feira, 5 de agosto de 2025

O Fim do Estado de Direito no Brasil

O Fim do Estado de Direito no Brasil, o Autoritarismo Judiciário e a Recessão que se Anuncia

O Brasil vive hoje uma profunda crise institucional, marcada pela corrosão do Estado de Direito, o enfraquecimento das liberdades individuais e a politização escancarada do sistema judiciário. Em meio a esse cenário, o Supremo Tribunal Federal, liderado por figuras como o ministro Alexandre de Moraes, tornou-se protagonista de decisões que violam abertamente os preceitos da Constituição Federal, especialmente o artigo 5º, que garante a inviolabilidade dos direitos e garantias fundamentais do cidadão.

A escalada autoritária do STF

A busca e apreensão recente contra o ex-presidente Jair Bolsonaro, sua prisão domiciliar, a censura prévia imposta a seus aliados e a proibição de dar entrevistas são medidas que ferem o princípio do devido processo legal, da ampla defesa e da liberdade de expressão — pilares de qualquer democracia madura. Não se trata mais de preservar a ordem constitucional, mas de intimidar, silenciar e aniquilar a oposição.

A perseguição se intensifica à medida que o STF se recusa a aplicar o mesmo rigor jurídico a políticos ligados à esquerda. O duplo padrão da justiça brasileira salta aos olhos: enquanto o ex-presidente é alvo de operações espetaculares, corruptos notórios seguem livres.

A memória seletiva da justiça

Quem esqueceu os R$ 51 milhões encontrados no apartamento de Geddel Vieira Lima, na Bahia? O maior flagrante de dinheiro vivo da história do Brasil. E o assessor de José Guimarães (PT), flagrado com dólares escondidos na cueca no aeroporto de Congonhas? E os bilhões desviados da Petrobras durante os anos da Operação Lava Jato? Hoje, a totalidade dos delatores e investigados está livre, com penas anuladas ou prescritas.

O que vemos é a anulação simbólica da Lava Jato e a reabilitação política de figuras que deveriam estar inabilitadas por décadas. Os fatos são ignorados, as provas desprezadas, e os julgamentos, convertidos em disputas ideológicas. A justiça virou instrumento político, e o STF, o novo partido no poder.

A ruptura internacional promovida por Lula

No cenário internacional, o Brasil vive outro desastre silencioso. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva tem adotado uma política externa ideológica, confrontando aliados históricos e desrespeitando normas diplomáticas. Sua declaração equiparando a ação de Israel ao Holocausto — tragédia que dizimou seis milhões de judeus — causou indignação mundial e rompeu décadas de relações diplomáticas sensatas.

Além disso, Lula defende a substituição do dólar nas relações do BRICS, flertando com a desdolarização em meio à fragilidade fiscal do Brasil. A aproximação com regimes autoritários, o apoio tácito à Rússia e à China e o distanciamento dos EUA colocam o país em rota de colisão com o Ocidente democrático.

A iminente aplicação da Lei Magnitsky e o colapso econômico

A resposta será dura. A possível aplicação da Lei Magnitsky pelos Estados Unidos — um mecanismo que permite a sanção de autoridades e empresas ligadas a violações de direitos humanos e corrupção — já ameaça paralisar setores estratégicos da economia brasileira. E as tarifas sobre produtos importados pelo Brasil, que já alcançam 50%.

As consequências são previsíveis: desaceleração do PIB já em 2026, desindustrialização, queda no investimento externo direto, fuga de capitais e explosão do desemprego. Milhões de brasileiros sentirão no bolso o resultado de uma diplomacia irresponsável e de um governo que preferiu ideologia à estabilidade.

Estamos diante da destruição progressiva da democracia brasileira. Quando ministros togados assumem o papel de inquisidores; quando a liberdade de expressão é cerceada; quando opositores são silenciados sob o pretexto de combater "desinformação", e quando o povo é privado de debater livremente os rumos do país, não há mais democracia.

Lula lavará as mãos. Quando a recessão vier, culpará Bolsonaro. Quando o desemprego bater recordes, culpará Trump. Mas a verdade permanecerá: o autoritarismo, travestido de justiça, levou o Brasil para o abismo.

O futuro da nação dependerá da coragem de sua sociedade civil em resistir, denunciar e restaurar as liberdades que nos foram tomadas.

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